Mestre Expedito

Expedito Antonino do Santos nasceu na cidade piauiense de Domingos Mourão em 1932. Ele é um dos mais importantes representantes da arte santeira do Piauí que tem o mestre Dezinho (José Alves de Oliveira, Valencia-PI, 1916) como seu maior expoente. Mestre Expedito aprendeu sua arte trabalhando como marceneiro na cidade onde nasceu. Antes foi pedreiro, carpinteiro, sapateiro, ferreiro e fabricante de instrumentos musicais. Sua projeção com artista escultor aconteceu quando ele, incentivado pelo prefeito de sua cidade, participou em Teresina de uma feira de arte popular organizada pelo Governo do Estado do Piauí. Mestre Expedito recebeu o primeiro lugar. Depois do sucesso alcançado, mudou-se com sua família para Teresina, onde mora desde 1969. Em Teresina, Mestre Expedito desenvolveu ainda mais o seu trabalho, esculpindo peças maiores e de maior valor, inclusive para igreja de Nossa Senhora de Lourdes (A igreja de Nossa Senhora de Lourdes ou Igreja da Vermelha em Teresina reúne uma série de obras do Mestre Dezinho e é considerada uma de suas obras primas). Mestre Expedito foi contemporâneo e trabalhou com o mestre Dezinho na igreja da Vermelha, sendo de sua autoria as molduras da Via-Sacra, uma pia batismal e uma estante trabalhada em altos e baixos relevos.

 Mestre Expedito. FOTO: Elaine de Moura.

Completamente voltado para a arte santeira, esculpe santos, anjos e reproduz cenas bíblicas, como Adão e Eva no Paraíso. Após ter conhecido a obra do Aleijadinho, Mestre Expedito passou a imprimir um estilo primitivo ao seu trabalho, mais próximo do barroco, isto é, mais próximo das feições naturais do corpo. Suas obras também incorporam fortes elementos estéticos regionais; influência da obra de outro mestre, o mestre Dezinho. Pelo trabalho realizado ao longo dos anos, o artista ganhou grande notoriedade no Brasil e no exterior, sendo considerado um dos mais expressivos santeiros em atividade no país. Mestre Expedito recebeu vários prêmios no Brasil e também no exterior.

 Mestre Expedito, Sagrada Família, madeira. FOTO: Alessandro Gomes.

 Mestre Expedito, Nossa Senhora da Glória, madeira. Reproduçao fotográfica autoria desconhecida.

 Mestre Expedito, S. Francisco, madeira. Reproduçao fotográfica Lordello e Giobbi Leiloes.

Assim como o mestre Dezinho, a arte do Mestre Expedito exerce grande influência na geração mais nova de escultores que surge em Teresina. O mais importante, é que essa geração de artistas não se deteve em imitar o trabalho dos dois mestres. Com muita criatividade desenvolveram um estilo próprio que é muito admirado pelo Brasil e que tem contribuído para consolidar ainda mais a imagem do Piauí com a arte santeira.

 Mestre Expedito, S. Miguel Arcanjo, madeira. Reproduçao fotográfica Francisco Nunes Leiloes.

Mestre Expedito diz ter feito mais de dez mil esculturas, especialmente São Francisco, Nossa Senhora da Conceição, Santo Antônio e anjos, sendo que muitas delas estão em cerca de 50 igrejas no Piauí, no Rio de Janeiro, e em outros países, como o Chile. Mestre Expedito se sente honrado pelo fato de as mesmas serem adoradas pelos fiéis.

 Mestre Expedito, Sagrada Família, madeira. Reproduçao fotográfica autoria desconhecida.

Em 2005, Mestre expedito foi condecorado com a Medalha do Mérito Renascença do Piauí, maior comenda concedida pelo Governo daquele Estado.

Fonte:
- Catalogo da exposição “Arte em madeira do Piauí: santos e sertões do imaginário”, Sala do Artista Popular, do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, Rio de Janeiro, 2010.

 Mestre Expedito, Anjo, madeira. Reproduçao fotográfica Mario Porto Artes.

 Mestre Expedito, S. Francisco, madeira. Reproduçao fotográfica autoria desconhecida.

 Mestre Expedito, Nossa Senhora da Glória, madeira. Reproduçao fotográfica Mário Porto Artes.

Mestre Expedito, Presépio. Reproduçao fotográfica autoria desconhecida.

Mestre Expedito, Cabeças, madeira. Reproduçao fotográfica Mário Porto Artes.

 Mestre Expedito, Sagrada Família, madeira. Reproduçao fotográfica Blog Maria de Barro.

Geraldo Dantas

Geraldo Dantas de Melo é um dos mais conhecidos escultores alagoanos. Ele nasceu em 1967 no município de Arapiraca. Filho de agricultores começou a trabalhar cedo na cultura do fumo (Uma das principais atividades econômicas de Arapiraca é o cultivo do fumo, razão pela qual a cidade é conhecida como a capital do fumo). Na infância uma de suas brincadeiras prediletas era criar pequenas figuras de madeira esculpidas com lamina de barbear; eram os primeiros indícios do artista que viria a se tornar. Ele conta que foi incentivado e orientado pelo artista arapiraquense Zezito Guedes (José Gomes Pereira), mas que não precisou copiar nada dele porque encontrou seu estilo próprio. A mãe de Geraldo, dona Zumira Dantas, estimulada pelo ofício do filho, também se tornou artista e, como o filho, também esculpe a madeira. A família continua morando na zona rural do município de Arapiraca.

 Geraldo Dantas. FOTO: Pablo de Luca

As obras de Geraldo Dantas são marcadas pela originalidade e beleza estética; seu traço é forte e as cores que usa em algumas das peças também o são. Mesmo tendo enfrentado problemas psiquiátricos, Geraldo nunca parou de trabalhar, embora tenham perdido um pouco da qualidade técnica expressada anteriormente no contorno de suas peças. Algumas delas revelam um forte aspecto do barroco, como o rebuscamento das figuras e os dilemas existenciais: paraíso e inferno, terra e céu, razão e loucura. Seus anjos e santos têm expressões enigmáticas, algumas vezes sombrias, o que causa, além de admiração, uma certa estranheza em que os vê. Do imaginário de santos, o artista se voltou também para os temas da natureza, representando em suas esculturas animais, árvores e flores.

 Geraldo Dantas, S. Sebastiao, madeira. Reproduçao Fotográfica Galeria Karandash, Maceió-Al.

Geraldo Dantas, Anjo, madeira. Reproduçao Fotográfica autoria desconhecida.

Geraldo Dantas, menino nu, madeira. Coleçao particular Tânia de Maya Pedrosa. FOTO: Pablo de Luca.

 Geraldo Dantas, totem, madeira. Coleçao particular Tânia de Maya Pedrosa. FOTO: Pablo de Luca.

Geraldo Dantas é figura carimbada em publicações especializadas de arte popular brasileira. O artista ganhou ao longo dos anos grande notoriedade no cenário artístico do país. Expôs seu trabalho em várias cidades brasileiras, como Maceió, Rio de Janeiro e São Paulo, e também no exterior (Paris, França). Seus trabalhos podem ser encontrados em galerias e museus de Maceió, São Paulo, Belo Horizonte e do Rio de Janeiro.

 Geraldo Dantas, casal, madeira. Coleçao particular Tânia de Maya Pedrosa. FOTO: Pablo de Luca.

Contato com Geraldo Dantas (contato: Zezito Guedes):
Rua Vigário Rodrigues Silva, 58, Bairro Planalto,
57308-080 Arapiraca-AL
Tel: (82) 3521-5692.

Fonte:
- Frota, LC. Pequeno Dicionário da Arte do Povo Brasileiro – Século XX. Aeroplano Editora, Rio de Janeiro, 2005.
- Lima, Beth & Lima, Valfrido. Em Nome do Autor. Proposta Edital, São Paulo-SP, 2008.

 Geraldo Dantas, paraíso, madeira. Coleçao particular Tânia de Maya Pedrosa. FOTO: Pablo de Luca.

 Geraldo Dantas, anjo, madeira. Reproduçao fotográfica autoria desconhecida.

 Geraldo Dantas, homem segurando mulher, madeira. Reproduçao Fotográfica Galeria Karandash, Maceió-Al.

 Geraldo Dantas, título desconhecido, madeira. Reproduçao Fotográfica Galeria Karandash, Maceió-Al.

Alex Botega

Alex Botega nasceu no dia 19 de novembro de 1968 em Itapaci, no Vale do São Patrício, Goiás. Artista com formação acadêmica iniciou seus estudos na Escola de Arte Osvaldo Verano em Anápolis. Atualmente vive em Pirenópolis, onde mantém seu ateliê.

 Alex Botega. Reproduçao fotográfica do blog "Arte Popular Brasileira" (http://botega.blogspot.com/)

O trabalho de Botega é inspirado nos costumes e na cultura do povo goiano. Suas obras são realizadas de forma primitiva, uma opção do artista que une a tradição e a técnica dos paneleiros com a liberdade da forma expressa em sua arte. São peças com cores fortes e vibrantes que transmitem alegria, beleza e simplicidade. São mulheres com vestidos de chita colorida, algumas delas debruçadas na janela (as namoradeiras goianas), carros de boi e figuras e personagens do imaginário do artista.

 Alex Botega, Mascarado, cerâmica policromada. Reproduçao fotográfica do blog "Arte Popular Brasileira" (http://botega.blogspot.com/).

 Alex Botega, Áurea, cerâmica policromada. Reproduçao fotográfica do blog "Arte Popular Brasileira" (http://botega.blogspot.com/).

 Alex Botega, carro de boi, cerâmica policromada. Reproduçao fotográfica do blog "Arte Popular Brasileira" (http://botega.blogspot.com/).

 Alex Botega, título desconhecido, cerâmica policromada. Reproduçao fotográfica do blog "Arte Popular Brasileira" (http://botega.blogspot.com/).

O trabalho de Botega já foi exposto em várias cidades brasileiras como Anápolis, Goiânia e Brasília. Representou a Arte Popular Brasileira em 2007 na Embaixada do Brasil em Manágua, na Nicarágua. Participou da XII CarboArte no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, com exposição do seu trabalho e oficina.

Contato com Botega:
Email: botega3@hotmail.com
Tel: (62) 9251-0739

Alex Botega, título desconhecido, cerâmica policromada. Reproduçao fotográfica do blog "Arte Popular Brasileira" (http://botega.blogspot.com/).

Alex Botega, Nana, cerâmica policromada. Reproduçao fotográfica do blog "Arte Popular Brasileira" (http://botega.blogspot.com/).

Alex Botega, Dona Ita e Seu Alaô, cerâmica policromada. Reproduçao fotográfica do blog "Arte Popular Brasileira" (http://botega.blogspot.com/).

 Alex Botega, Casal do café, cerâmica policromada. Reproduçao fotográfica do blog "Arte Popular Brasileira" (http://botega.blogspot.com/).

 Alex Botega, Santa Dica, cerâmica policromada. Reproduçao fotográfica do blog "Arte Popular Brasileira" (http://botega.blogspot.com/).

Mestre Guarany

Francisco Biquida dy Lafuente Guarany, o Mestre Guarany, nasceu no dia 2 de abril de 1882 em Santa Maria da Vitória, Bahia. Ele era filho de um construtor de barcas chamado Cornélio Biquida dy Lafuente Guarany. Com seu pai, vendo-o esculpir as carrancas para as barcas que cruzavam o Rio São Francisco, aprendeu o oficio da madeira. Com a morte do pai passou a trabalhar com o imaginário, produzindo santos, altares e oratórios. Por falta de trabalho nessa área, Mestre Guarany passou a se dedicar a todo tipo de trabalho: da produção de barris para carregar água ao madeiramento de telhados. Em 1922, em busca de melhoria de vida, mudou-se para Bauru; mais tarde, de volta a Santa Maria, tornou-se o mais respeitado mestre das carrancas.

 Mestre Guarany. Reprodução fotográfica autoria desconhecida.

Em 1963, Mestre Guarany começou a colocar nome às suas esculturas e assiná-las como F. Guarany. A partir de então passa a ser considerado um escultor de grande força e personalidade e seu nome se consolida ainda mais entre os colecionadores de arte. Era geralmente ele quem escolhia o motivo para suas esculturas de barca, inspirado em figuras de um baralho português antigo, no dragão de São Jorge, no leão e no cavalo. A característica mais marcante das esculturas do mestre é a cabeleira das carrancas, espessa ou em relevo acentuado, abundante, cobrindo quase todo o pescoço. Mestre Guarany, era o mais antigo produtor destas figuras no Nordeste, a primeira foi feita em 1901: um busto de negro ou de caboclo. Só parou aos 97 anos. Mestre Guarany faleceu em 1987, aos 105 anos.

 Mestre Guarany, Salaô, madeira. Reprodução fotográfica Lordello e Giobbi Leiloes.

 Mestre Guarany, Ituy, madeira. Reprodução fotográfica Lordello e Giobbi Leiloes.

Mestre Guarany, Muritan, madeira. Reproduçao fotográfica Soraia Carls Leiloes.

As obras do mestre Guarany são encontradas em Museus e em importantes coleções particulares. Algumas delas ainda são comercializadas em leiloes de arte.

Fonte:
- Blog “Oficina Francisco dy Lafuente Guarany” (http://oficinafranciscodlafuenteguarany.blogspot.com). Acesso em 20.01.2011.
- Frota, LC. Pequeno Dicionário da Arte do Povo Brasileiro – Século XX. Aeroplano Editora, Rio de Janeiro, 2005.

 Mestre Guarany, título desconhecido, madeira. Acervo do Museu de História e Artes do Estado do Rio de Janeiro. Foto autoria desconhecida.

Mestre Guarany, Futhech, madeira. Reproduçao fotográfica Lordello e Giobbi Leiloes.

 Mestre Guarany, título desconhecido, madeira. Reprodução fotográfica Galeria Estação, São Paulo, SP. Foto: João Liberato.

Mestre Guarany, título desconhecido, madeira. FOTO: autoria desconhecida

Mestre Guarany, Calozê, madeira. FOTO: autoria desconhecida.

Mestre Guarany, título desconhecido, madeira. FOTO: autoria desconhecida.

Conjunto de carrancas do Mestre Guarany. FOTO: autoria desconhecida.

Detalhe de uma carranca do Mestre Guarany. FOTO: autoria desconhecida.

Antônio Poteiro

Antônio Batista de Sousa, mais conhecido como Antonio Poteiro, nasceu no dia 10 de outubro de 1925 na Aldeia de Santa Cristina da Pousa, Província do Minho, Portugal, mas se mudou ainda criança para o Brasil. Depois de morar em São Paulo, Minas Gerais e na Ilha do Bananal, fixou-se em Goiânia em 1955, onde faleceu em 8 de junho de 2010. Antonio Poteiro iniciou-se na vida artística com o seu pai, Américo Batista de Souza que era ceramista e fazia potes. Foi daí que surgiu o sobrenome Poteiro. Antes trabalhou como padeiro, cozinheiro e faxineiro.

Antonio Poteiro. Reproduçao fotográfica autoria desconhecida.

O tempo foi passando e os potes de Antonio Poteiro foram se transformado em autênticas esculturas de cerâmica. De simples objetos caseiros, os potes adquiriram formas mais complexas e adornos decorativos, passando a exibir uma vasta imaginação do artista e um excelente domínio da técnica. No campo da cerâmica, a obra de Antonio Poteiro é composta ainda por santos, urnas em alto relevo, animais e peças do imaginário do artista.

 Antonio Poteiro, pote, cerâmica. Reproduçao fotográfica autoria desconhecida.

Antonio Poteiro, título desconhecido, cerâmica. Reproduçao fotográfica Lordello e Giobbi Leiloes.

Antonio Poteiro, Nossa Senhora dos Navegantes, cerâmica. Reproduçao fotográfica autoria desconhecida.

Antonio Poteiro, título desconhecido, cerâmica. FOTO: Timblindim.

Antonio Poteiro, Nossa Senhora, cerâmica. Reproduçao fotográfica autoria desconhecida. 

Em 1973, incentivado por Siron Franco, começou a transportar os elementos usados em suas peças de cerâmica para as telas. Pintava diretamente sobre a tela, sem nenhum desenho prévio. Além da temática religiosa Antonio Poteiro adicionou à sua obra um sentido de crítica política. Gradualmente passou a apresentar também motivos regionais e temas bíblicos.

 Antonio Poteiro, natividade, acrílica sobre tela. Reproduçao fotográfica Escritório de Arte.

Antonio Poteiro, a ceia, acrílica sobre tela. Reproduçao fotográfica do site do artista.

Antonio Poteiro, S. Francisco e os animais, acrílica sobre tela. Reproduçao fotográfica do site do artista.

Antonio Poteiro, título desconhecido, acrílica sobre tela. Reproduçao fotográfica Lordello e Giobbi Leiloes.

Antonio Poteiro, título desconhecido, acrílica sobre tela. Reproduçao fotográfica autoria desconhecida. 

Entre os artistas brasileiros, é um dos mais conhecidos e apreciados no exterior. Participou ao longo de sua vida de um grande número de exposições individuais e coletivas no Brasil e em outros países. Dentre as exposições individuais merecem destaque: a Exposição de Cerâmica e Pintura (Ouro Preto, 1976), a Exposição de Cerâmica e Pintura no Museu de Arte e de Cultura Popular da Universidade Federal do Mato Grosso (Cuiabá, 1978), a Exposição de Cerâmica e Pintura no SESC (Rio de Janeiro, 1979), a Exposição na Bolsa de Arte de Porto Alegre (1983), a Exposição na Galeria São Paulo (São Paulo, 1984), a Exposição na Fundação Guayasamin em Quito, Equador (1985), a Exposição no Brasilian / American Cultural Institute (Washington, 1986), a Exposição na Embaixada de Portugal no Brasil (Brasília, 1986), a Exposição na Galeria Le Corbusier, na Embaixada da França (Brasília, 1991), a Exposição na Manoel Macedo Escritório de Arte (Belo Horizonte, 1996), a Exposição na Fundação Jaime Câmara Galeria Casa Grande (Goiânia, 1996), a Exposição no Museu de Arte Contemporânea (Goiânia, 2001), a Exposição na Casa Arte Canoas (Canoas, 2003) e a Exposição na Embaixada da França (Brasília, 2004).

Participou duas vezes da Bienal Internacional de São Paulo (1981 e 1991), da Biennalle Internazionale "NAIF", Cittá di Como, Itália (1976) e da V Bienalle Internazionale "NAIFS", entre Fiera e Lombardia, Itália (1980), da III Bienal de Havana, Cuba (1989), da III Bienal de Artes de Goiás (1993) e da Bienal Brasileira de Arte "NAIF", SESC Piracicaba (1994).

Entre os prêmios e honrarias recebidos destacam-se: o Prêmio de Aquisição no I Concurso Nacional de Arte Plástica da Caixa Econômica do Estado de Goiás (1970), o Troféu Tioko" de Melhor Artista Plástico em Goiás (1975), o Prêmio "FUNARTE" no IV Concurso Nacional de Artes Plásticas da Caixa Econômica do Estado de Goiás (1976), o Grande Prêmio Prefeitura de Belo Horizonte (1982), o Prêmio Associação paulista de Críticos de Artes APCA (1984), a Comenda Oficialato da Ordem do Mérito, recebida do Governo da República Portuguesa (1987), o Prêmio de Cerâmica do Santuário da Arte Goiânia (1992), a Medalha Ordem do Mérito Cultural. Brasil (1997), o Prêmio Unesco (2001) e o Troféu Jaburu - Conselho cultural estadual de cultura – Goiânia (2005).

As obras de Antonio Poteiro também faz parte do acervo permanente de museus como: o Museu Professor Zoastro Artiaga (Goiânia), o Museu de Arte e de Cultura Popular da Universidade Federal do Mato Grosso (Cuiabá), o Museu de Arte Moderna - MAM (Rio de Janeiro), o Museu de Arte Moderna (São Paulo), o Museu da Casa Brasileira (São Paulo) e o Museu Municipal de Obidor (Portugal)

Fonte:
- Site do artista: WWW.antoniopoteiro.com, Acesso dia 20/01/2011.
- Frota, LC. Pequeno Dicionário da Arte do Povo Brasileiro – Século XX. Aeroplano Editora, Rio de Janeiro, 2005.