Ciro
Fernandes nasceu em 31 de janeiro de 1942 em Uiraúna, cidade do alto sertão da
Paraíba, distante 476 km
da capital, João Pessoa. Desenhista e gravador começou no mundo do desenho
quando ainda era criança. Como muitos nordestinos da época, Ciro se mudou para São
Paulo aos 17 anos de idade, onde foi operário e desenhista de bois nos açougues
da zona leste da cidade. Mudou-se depois para o Rio de Janeiro e na feira de
São Cristovão, importante reduto da cultura nordestina na capital fluminense,
começou a fazer xilogravuras gratuitas para os poetas de cordel. Chegou a
trabalhar com José Altino de João Pessoa, com quem aperfeiçoou sua técnica da
xilogravura. Freqüentou ainda o atelier de Augusto Rodrigues, litogravura no
Parque Lage com Edgar e gravura em metal com Rossine e Lena Bergstein no MAM.
Ciro Fernandes. FOTO: autoria desconhecida
A
arte de Ciro Fernandes é variada, mas está pautada especialmente no mundo da
literatura de cordel e, sobretudo na cultura nordestina. Além de desenhista,
pintor e gravador, Ciro também é poeta. Chegou a publicar um livro para o
público infantil: Os Bichos Que Sei Fazer (editora Rovelle).
Ciro Fernandes, Maria, xilogravura (1978).
Ciro Fernandes, Sereia, xilogravura.
Ciro Fernandes, Forró, xilogravura (1978).
Ciro
foi ilustrador do Jornal do Brasil e fez modelo vivo com o pintor Bandeira de
Melo. Fez pinturas, desenhos e xilogravuras, inclusive capas de livros para
Orígenes Lessa, Raquel de Queiroz, Ana Maria Machado, Gilberto Freire etc.
Ciro Fernandes, título desconhecido, gravura (1996).
Ciro Fernandes, Bem-te-vi, xilogravura.
O artista já participou de muitas exposições
como o Salão Carioca de Arte, o Salão Nacional de Artes Plásticas, além de
exposições na Suíça, Alemanha e Dinamarca. Em 2013 teve sua obra exposta na
Academia Brasileira de Letras no Rio de Janeiro. Seus trabalhos encontram-se no
acervo da Casa da Gravura de Curitiba e Museu Nacional de Belas Artes, dentre
outros.
Ciro Fernandes, Noivos, xilogravura (1978).
Ciro Fernandes, Chamego, xilogravura (1978).
Ciro Fernandes, Fim de forró, xilogravura (1978).
Ciro Fernandes, São Jorge, xilogravura.
Ciro Fernandes, Meu Padim, xilogravura (1978).
Ciro Fernandes, Balão, xilogravura (1978).
Ciro Fernandes, Pilão, xilogravura (1978).
Ciro Fernandes, A onça, xilogravura (1978).
ajudou muito no meu trabalho, obg '<3'
ResponderExcluirme ajudou muito tambm, obg : )
Excluirajudo tanbem
ResponderExcluir; )
ResponderExcluirummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
ResponderExcluirParabéns pelo blog! Gostaria de falar com vc, como faço? Estou precisando de um pesquisador!
ResponderExcluirAbs
Tenho uma obra de Ciro Fernandes: Tenista 75/100
ResponderExcluirAlguém conhece o valor?
dezorziza@terra.com.br
Temos alguns originais de Ciro Fernandes, que também criou a logotipo de nossa bilbioteca municipal "Origenes Less" aqui em Lençóis Paulista "Cidade do Livro" www.lencoispaulista.sp.gov.br
ResponderExcluirQue maravilha o conteúdo desse blog!! Amei! Me ajudou muito! Muito pertinente o conteúdo!
ResponderExcluirVocê saberia informar se é de Ciro Fernandes o trabalho de xilogravura do álbum Antologia Acústica de Zé Ramalho?
ResponderExcluiré sim
ExcluirObrigado, me ajudou 90% no meu seminário <3
ResponderExcluirTenho 2 xilogravuras dele: A Onça e o Pilão. Gostaria de saber o valor de ambas.
ResponderExcluirAcesse nossa loja online oficial do Ciro. www.cirofernandes.com.br/loja
ExcluirObrigado! Sou Bruno, filho do artista Ciro Fernandes.